sexta-feira, 11 de abril de 2008

Escola X - Grupo Sonho

Integrantes do Grupo:
Bárbara Leal
Bianca Cristina Araujo de Almeida
Carlos Victor de Oliveira
Marcos Lins
Sonia Maria Andrade Gomes
Valeria Nunes dos Santos

A escola X é uma pequena escola de idiomas, nascida em uma pequena sala na rua Conde de Bonfim na Tijuca, que atravessa 4 anos com marca própria, praticamente desconhecida, e tenta se inserir entre as outras escolas do bairro com estratégia de baixo preço, que fatalmente gera a impossibilidade de atingimento da qualidade necessária para se permanecer num mercado tão competitivo.

Num momento crucial para o futuro desta escola, a direção resolve render-se ao mercado e torna-la uma franquia de uma marca também não muito conhecida no Rio de Janeiro, com baixo índice de rejeição pelo mesmo motivo, mas com alto grau de qualidade pedagógica, o que a faz ser a líder de mercado em 5 praças do país e a quarta em São Paulo.

A missão desta nova escola é ensinar idiomas com princípios de cidadania global, colaborando para a integração de seus alunos aos outros cidadãos do mundo.

O público alvo desta escola é a classe média Tijucana. Nas outras praças do país onde a marca tem grande aceitação, a clientela é predominantemente de crianças e adolescentes. A escola X tinha sido basicamente uma escola para adultos até então, o que é uma grande fraqueza, já que o grau de retenção de alunos desta faixa etária é bem menor. A permanência média de alunos na escola até 2005 é de um ano, enquanto a nova marca, com uma boa gestão, promete reter alunos por 3 anos em média.

O número de alunos era grande, mas a receita pequena e quase sempre se igualava aos custos naquela época. A eficácia da escola girava em torno de 4 alunos por turma, praticamente beirando o prejuízo. Estas pequenas turmas eram basicamente compostas de iniciantes de renda inferior, que nunca tiveram a chance de estudar inglês ou espanhol.

Com a mudança de bandeira a escola espera agregar valores e reconhecimento perante o público tijucano que a façam passar a ser a quarta maior escola de idiomas na Tijuca até o ano 2010. (atualmente já é a sexta em número de alunos e talvez a sétima em receita).

O plano estratégico da escola se manifesta do seguinte modo:

Internamente a escola tem grandes forças no momento.

Um corpo docente de qualidade, bem treinado e formado totalmente por professores com formação em Letras, bastante motivados e que vêem na educação a sua meta de vida.

Gestores que acima de tudo são educadores, e sendo assim, sempre antenados nas necessidades de seus clientes.

Consultoras de venda com nível superior, bem treinadas e remuneradas, que acima de tudo acreditam fazer parte fundamental no crescimento da escola.

Um ótimo ponto, bem próximo ao metrô Saens Pena, com salas confortáveis e um multimedia center com internet banda larga.

Excelente material de ensino, focado na teoria sócio-construtivista, com ênfase na comunicação verbal, que oferece inclusive aulas on-line com tutores até 1 hora da manhã todos os dias da semana para todos os alunos de inglês.

A escola também tem suas fraquezas. A capacidade financeira ainda se recente do longo período de vendas focadas na estratégia de preço. Os salários ainda não são o ideal, mas já são duas vezes o valor do piso municipal.

A marca como dito anteriormente, não é forte na cidade. Já foi bem conhecida há 20 anos atrás, mas praticamente deixou o Rio então.

Os demais franqueados da cidade têm os mesmos problemas, não sendo então capazes de desenvolver grandes campanhas de marketing conjuntas.

Externamente a maior ameaça é a concorrência feroz das marcas líderes (todas presentes no bairro), que gastam milhões em mídia. A grande oportunidade da escola é aproveitar a pequena rejeição para entrar nas escolas , academias, clubes e empresas do bairro e conseguir ter seus diferenciais percebidos: a preocupação com a formação do cidadão, a qualidade dos docentes, a proposta pedagógica e a House of English (curso on-line).

Anualmente os gestores elaboram um plano de marketing direcionado aos 4 p’s tendo como base a percepção dos clientes.

Quanto à promoção para este ano de 2008 estão sendo conduzidas mais de 20 ações, com foco principal em parcerias com a comunidade, já que a receita é pequena.

Entretanto, o franqueador tem se mostrado mais sensível às necessidades do Rio, e tem investido um pouco mais em propaganda.

Bem, o resto só dá pra dizer em 2010.

2 comentários:

Marco disse...

Gostei do projeto de vocês. Tá com redação meio de blog, meio comercial.
Gostaria apenas de focar no seguinte: será que a franquia seria a melhor solução? No campo educacional não me atrai a prática do franchising pois ele é focado em uma experiencia local de um grupo específico e depois é empacotada e distribuida como fórmula de sucesso. Penso que cada escola é uma escola, e não descarto a franquia, mas será que a franquia, mesmo com seus pontos fracos é capaz de traduzir aquilo que a escola é em sua essência? Se a franquia for capaz disso, penso que estão no caminho certo senão, se traz padrões externos e não compartilhados verdadeiramente de forma afetiva e participativa, nenhuma ação de marketing será capaz de fazê-lo. Parabéns pelo belo texto. Como a intenção do blog era discutir o trabalho uns dos outros espero que meu pitaco tenha sido interessante.

Andressa Rocha disse...

O projeto está muito bom!!! E como o colega Marcos colocou muito bem, o texto está com cara de blog mesmo! Texto claro e objetivo, mas numa linguagem bem acessível! ADOREI!